

O ideal é que, ao iniciar a vida adulta, as pessoas já tenham dosado os níveis de colesterol algumas vezes assim, caso eles estejam (e permaneçam) alterados, o indivíduo deve ser orientado e encaminhado para um tratamento específico. Em situações especiais, isso pode começar a partir de 2 anos de idade”, explica o cardiologista Eugênio Gomes de Moraes, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Na maioria da população, uma avaliação deve ser feita a partir dos 20 anos. Por causa disso, é fundamental que as pessoas conheçam quais são os seus índices de colesterol desde cedo – e, se têm parentes de primeiro grau com histórico de infarto ou de colesterol muito elevado, muito cedo mesmo. Mas quanto do problema depende da genética?Ī resposta é que cerca de 65% do nível de colesterol no sangue de uma pessoa têm origem genética (enquanto 35% estão relacionados a hábitos alimentares e comportamentais). O exame que atenta para o colesterol, hoje, é solicitado a todos os pacientes nas consultas de rotina – e especialmente para aqueles com histórico semelhante entre familiares. Isso acontece porque o aumento do LDL está relacionado com o aumento de doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e outras. Um dos principais indicadores de risco à saúde do coração, de fato, é o nível de LDL (sigla para “lipoproteína de baixa densidade”), conhecido popularmente como “colesterol ruim”. Quem se coloca mais atento ao problema já percebeu que os especialistas sempre recorrem aos exames de colesterol para avaliar a questão. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, somente no Brasil esse número chega a 300 mil pessoas. Todos os anos, as doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de milhares de pessoas ao redor do mundo. Colesterol: A influência do histórico familiar é grande sobre o aumento do chamado LDL lidar com o problema também passa pela dieta e atividade física.
